sábado, 30 de julho de 2011

Saint Paul Chapel

WTC Ground Zero

O dia é 11 de setembro de 2001. Mais um dia na cidade mais cosmopolita do mundo. Um dia comum.

Todos se dirigem normalmente para o trabalho, outros estão presos no tráfego, e outros correm para conseguir o seu café da manhã numa das Starbucks espalhadas pela baixa Manhattan. Há ainda os que estão aproveitando a manhã no parque no centro da ilha.

Por volta das 10 horas da manhã, se ouve um ruído que a cidade já está bastante acostumada, porém mais intenso, parece mais próximo. Aliás, está mais próximo, e que desaparece repentinamente após um ruído de impacto. Poucos sabem o que realmente aconteceu. Um Boeing 767 atinge um dos edifícios mais altos da ilha de Manhattan. A torre Norte do World Trade Center na parte baixa da ilha.

A cidade para, literalmente. Redes de TV entram em rede nacional, e passam a mostrar imagens do que seria um dos acontecimentos mais aterrorizantes da curta história da Humanidade no planeta Terra. Um edifício está em chamas, a cidade atônita tenta entender o que está acontecendo. O chefe da nação recebe a notícia e parece paralisado. Sua expressão não demonstra nenhuma emoção, além do que parece um enorme ponto de interrogação.

As imagens são exibidas em todo mundo, quando a cidade, mais uma vez, ouve o mesmo ruído, tão intenso quanto o primeiro. Um segundo Boeing 767 atinge a torre Sul do World Trade Center. O mundo todo assiste pasmo ao segundo impacto. O que inicialmente parecia um acidente, agora tem se a certeza de que se trata de algo planejado, premeditado.

Uma imensa operação, nunca antes tentada, se inicia para colocar no chão tudo que voa no espaço aéreo dos EUA, operação que deve ser executada a qualquer custo. Outro avião cai no estado de Ohio, numa área desabitada. Este era o vôo United 93, outro avião seqüestrado. A operação para pousar todos os aviões que estão no espaço aéreo americano no chão é bem sucedida e em pouco mais de 1 hora apenas aviões militares estão no céu.

Todo departamento dos Bombeiros de Nova Iorque é chamado para o local do impacto. Postos de comando são montados a redor da área do impacto, no bairro de Soho, na baixa Manhattan, o objetivo é fazer com que as pessoas sejam retiradas da área o mais rápido possível, além de evacuar os dois edifícios que foram atingidos pelos aviões. As pessoas que estão nos andares acima do impacto da aeronave não têm como descer, e deixar o edifício, e alguns aguardam nas janelas há mais de 300 metros de altura esperando por uma solução que não veio. Não há esperança.

Rapidamente, os edifícios vão sendo evacuados, e repentinamente, toda área é tomada por uma poeira densa, se torna difícil enxergar e respirar. A paisagem na cidade muda, vidas são literalmente varridas. As ruas estreitas ao redor dos edifícios são tomadas por poeira, entulho, sapatos, computadores, vigas de aço, documentos. Entre as vítimas, estão mais de 300 homens do Corpo de Bombeiros da cidade de Nova Iorque as torres desabam.

Ao mesmo tempo, todos os principais edifícios da cidade são evacuados, no temor de que mais ataques possam acontecer, todos se tornam suspeitos apesar do perigo ter vindo do alto.

Saint Paul Chapel
Muitas construções menores, ao redor do World Trade Center são danificadas. Porém uma pequena capela, o prédio público ainda em uso mais antigo dos Estados Unidos, vizinha ao World Trade Center e coberta de poeira e entulho, está intacta, sem dano algum, nem um vidro quebrado.

A capela de Saint Paul, nas semanas seguintes passa a ser o posto de comando para as operações de resgate que continuam por semanas. Lugar onde todos aqueles que trabalham nestas operações o utilizam para descansar, nem que seja por apenas alguns momentos. E 10 anos depois se torna uma espécie de memorial ou santuário as vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001. Um local que serviu de refúgio para aqueles que mais precisaram naquele dia, local que serviu como refúgio a muitas pessoas independente de raça, credo ou classe social, mas que precisavam se proteger de alguma forma, ou ainda procurar por parentes, receber informações de pessoas, que talvez estivessem nos edifícios naquela manhã, e que nos dias seguintes eram dadas como desaparecidas.

Tamanha tragédia, logo ali ao lado, me faz pensar que esta pequena igreja, ou melhor, este pequeno prédio público foi guardado por alguém maior, como se "ele" dissesse que apesar da humanidade ainda matar em meu nome, eu ainda me preocupo com vocês. Ou ainda apenas uma coincidência devido a uma estrutura reforçada ou por outro qualquer motivo.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Meu próprio reflexo

Alguns dias atrás, me peguei pensando a respeito do Brasileiro.

Sempre reclamamos dos políticos, do preço da gasolina, dos impostos, das multas, das tarifas bancárias, enfim, de filas reclama de tudo que está ao seu alcance.

Por outro lado, fazemos algumas coisas, que pelo menos eu, brasileiro comum, que apesar de ausente da Terra Brasilis, ainda paga seus impostos e honra seus compromissos para com ela.

Daí seguem algumas das minhas opiniões que o Brasileiro precisa refletir a respeito, antes de sair às ruas para protestar pelo quer que seja. Quando o brasileiro começar a fazer algumas dessas coisas ai que eu descrevi no texto, aí sim o brasileiro vai poder reclamar seus direitos, e será capaz de se indignar e com razão.

  • Motoristas que não são punidos por causarem acidentes pelos mais diversos motivos, basta ter um carro importado;
  • Pedestre que não é punido por não respeitar o sinal de travessia de pedestres;
  • Motoristas de ônibus não sabem o significado do sinal de trânsito: "Dê a preferência";
  • Motociclistas não têm asas;
  • Licenciamento e IPVA devem ser pagos todo ano, independente de você possuir um carro, moto, caminhão. Sim, é extremamente caro, porém na hora da compra, todo brasileiro sabia que estava se compromissando a pagar tais despesas.
  • Multas não são emitidas a toa. Se uma multa por excesso de velocidade é emitida, é porque você emitiu o limite de velocidade. O mesmo se aplica para multas de estacionamento irregular, falta do uso do cinto de segurança, falar ao telefone celular enquanto dirige, e por aí vai.
  • CD´s são caros, porém isto não justifica baixar música da internet de graça. Muita gente trabalhou pesado para conseguir que aquele CD que você gosta chegasse até a loja;
  • TV por assinatura já é definida no próprio nome. Você precisa assinar para que possa assistir, ou seja, pagar;
  • Energia elétrica, apesar de ser extremamente cara no Brasil, é paga e tem um custo, e os ditos "gatos" só fazem que este custo seja aumentado e repassado para todos os consumidores;
  • Jogos de videogame também têm seu custo. Alguém trabalhou para desenvolver e depois vender. Comprar na "25" por cinco reais não é legal.
Enfim, tudo que citei acima, é, de certo modo, um crime. Ainda que pensemos que é pequeno ou sem importância, isto afeta a sociedade, e mais grave ainda, fazem com que nossos direitos de cidadão sejam afetados.

Tudo isso, pra dizer que antes de sairmos falando a torto e direito que o Brasil não tem mais jeito, que os políticos são todos farinha do mesmo saco, pode ser que façamos parte deste mesmo saco de farinha.

A lista acima é pra se pensar um pouco, ou melhor, pensar bastante

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Você mora perto do dedão da sua mão direita?


Há exatos 11 meses atrás, conversava com um morador do estado de Michigan, nos EUA, a respeito do sudeste do estado. No Sudeste de Michigan estão os principais centros de desenvolvimento da indústria automobilística americana, o que inclui a cidade de Detroit. E ele me mostrava sua mão direita e apontava algo perto de seu polegar, e me dizia que do seu polegar até o centro de sua mão a viagem de carro levava por volta de uma hora e meia.

Pensava: O que tem a ver a mão direita do cara, com a cidade que ele mora? Porque essa mania de mostrar a mão e apontar algo perto do dedão? Ou as vezes mais ao centro, no dedo indicador. O que significam essas indicações? Todos mostram suas mãos para indicar onde moram, porém não há nenhuma explicação a respeito do significado dessa expressão.
Vale a pena uma observação maior das divisas do estado de Michigan e as duas penínsulas que formam o estado de Michigan.

O estado americano de Michigan é formado por 2 penínsulas, cercadas pelos grandes lagos. Lago Michigan, Lago Superior, Lago Huron, Lago Saint Claire e Lago Eire. E estas duas penínsulas, principalmente a península inferior lembra bastante o formato da mão. E o pessoal que vive no estado acaba utilizando estas indicações para localização geográfica.

Por exemplo, a capital do estado Lansing, fica no centro da palma da mão, Detroit, a capital do automóvel fica próxima a base do polegar, a cidade de Makinaw, onde pode ser encontrado o melhor Fudge (um doce genuinamente americano) do estado, na ponta do dedo médio.

Enfim, particularidades de um estado que enfrenta neve durante seis meses do ano, e que tem mais de 5000Km de costa, e que no verão com temperaturas bastante agradáveis se torna um dos melhores lugares para esportes aquáticos devido a grande quantidade de lagos. Além de Mackinac Island ao norte, uma ilha bastante especial e que vale a visita.

domingo, 3 de julho de 2011

Our Deepest Fear

Nosso maior medo não e que somos incompetentes. Nosso maior medo é sermos poderosos demais. É a nossa luz, não nossa escuridão que mais nos assusta.
Perguntamos a nós mesmos, Quem sou eu para ser brilhante, talentoso, fabuloso? Na verdade, Quem é você para não ser?
Você é uma criança de Deus. Pensar pequeno não ajuda o mundo. Não há grandeza em se encolher para que as pessoas a sua volta não se sintam inseguras ao seu redor. Todos nós estamos aqui para brilhar, assim como fazem as crianças.
Nascemos para manifestar a glória de Deus, que está em todos nós, E conforme deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente, damos permissão para que outras pessoas façam o mesmo. Assim que nos libertamos do nosso próprio medo, nossa presença, automaticamente libera os que estão a nossa volta.