domingo, 7 de agosto de 2011

Early Bird Gets the Worm

Explosão do Ônibus Espacial Challenger
Na empresa em que trabalho, participei de uma dinâmica de grupo com o objetivo de estabelecer as diferenças entre dois tipos de gerenciamento nas empresa: The Early Bird Gets the Worm (O passarinho que chega cedo pega a minhoca) e The Second Mouse Gets the Cheese (O segundo rato pega o queijo).

Ou seja, duas analogias com dois possíveis métodos de gerenciamento numa empresa, o primeiro, onde considera-se que vale a pena correr os riscos de, literalmente, dar a cara a tapa, e o segundo método onde vale a pena esperar pelo erro do primeiro rato (que deu a cara a tapa pelo queijo e foi morto pela ratoeira), e colher os frutos de um trabalho relativamente mais fácil.

Porém, nos dias atuais, considero que não há espaço para o segundo rato. Não existem mais “galinhas mortas”. Não há mais a possibilidade de esperar o seu concorrente agir primeiro e colher os frutos de um trabalho já começado por quem quer que seja. Não há como Control +C e Control+V no trabalho sem pagar o preço, não existe mais o dinheiro fácil.

Um exemplo que gosto é o programa espacial americano. Comandado pela NASA, a agência espacial americana, com exceção da fase inicial, o programa espacial americano sempre foi pioneiro, e pagou o preço por isso, de forma mais ou menos trágica, mas pagou o preço. Porém é necessário ver tudo o que foi conseguido pelo programa espacial americano e como consequência boa parte da humanidade.

Os acidentes da Apollo 1, Apollo 13, a Challenger, e Columbia, são a prova desse pioneirismo, e dos custos que esse pioneirismo por causar, porém após tais acidentes, os vôos espaciais da NASA ficaram mais seguros, e além disso sempre foram mais longe que todo e qualquer programa espacial no planeta.

Ser um Early Bird pode custar caro, porém os objetivos podem ser maiores e alcançados mais facilmente.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

New York City

Final da Primavera, temperaturas perto dos 30 graus Celsius no norte dos EUA É hora de sair de casa. Aliás, durante os meses de Maio a Setembro, sair de casa é uma obrigação, que começa no final da Primavera, e termina no começo do Outono. Este é o período de temperaturas amenas no norte dos Estados Unidos.

E é no final de Maio que faço minhas malas, ou melhor minha mochila, com destino a Big Apple, até hoje não me explicaram com exatidão a origem deste apelido, a cidade de Nova Iorque. De Michigan até o estado de Nova Iorque não é uma viagem fácil de carro, mas a paisagem vale a pena. Uma experiência bem diferente.

A viagem começa bem cedo, já que não será fácil encarar as 12 horas de estrada, e ainda por cima, cruzar o estado da Pensilvânia, o que nos levará por dentro de muitas reservas ecológicas, animais silvestres próximos a rodovia, ou até mesmo tentando atravessar a mesma, logo todo cuidado é pouco.
Michigan, Ohio, Pensilvânia, Nova Jersey, e finalmente o estado de Nova Iorque, e consequentemente a visão da Big Apple. Pedágios para se chegar a cidade, estacionamento pago e extremamente caro, e um trânsito caótico. Para os padrões americanos. Um Paulistano não teria problema algum. Porém, mesmo com essas adversidades é possível deixar o carro na garagem e se aproveitar do sistema de transporte público que inclui ônibus, taxis, e metrô, e além disso, os pontos históricos não ficam muito distantes um dos outros o que permite andar e curtir a cidade.

Estátua da Liberdade
 Como numa visita de fim de semana prolongado, três dias apenas não são suficientes para conhecer toda a cidade, logo, me concentrei em alguns que considero os principais:

- Estatua da Liberdade e Ellis Island: A Estatua, por si só, já dispensa descrições adicionais. É tida como símbolo do novo mundo que era buscado por muitos, e também um dos principais cartões postais americanos. Para chegar até a ilha onde o monumento está localizado é preciso pegar o barco na baixa Manhattam, transporte que leva por volta de 10 a 15 minutos para chegar até a ilha. E na ilha, além da própria estatua, é possível andar pelo parque que ali existe, e comprar souvenires.
Para voltar a ilha de Manhattan, o barco faz uma parada, na minha opinião, obrigatória em Ellis Island, porta de entrada obrigatória para aqueles que buscavam uma nova vida no Novo Mundo. Novo Mundo que nem sempre significava melhores condições de vida, porém a única alternativa de muitos.
Ellis Island

- Central Park:  Uma ilha verde dentro da ilha de concreto. No centro de Manhattan, é aproveitada pelos Nova Iorquinos todos os dias, principalmente no verão, desde para passear com o cachorro ou mesmo para a aproveitar o tempo livre, ou uma tarde de verão. Vai valer a pena aproveitar e ver executivos de terno e gravata relaxando alguns minutos após um almoço de negócios.

- Empire State: O edifício mais alto da cidade. Proporciona uma visão de 360 graus da ilha. A vista vale a pena principalmente ao entardecer, quando as cores e formas se misturam, criando uma vista ainda mais curiosa da cidade que nunca dorme.

Edifício Empire State ao fundo
 - Cachorro quente na Quinta Avenida: Passear em Nova Iorque e não comer um “hot dog” na Quinta Avenida, é a mesma coisa que viajar para o Sul do Brasil e não tomar Chimarrão, portanto faça uma pausa nas compras e no passeio, e pare em qualquer carrinho de cachorro quente. Não peça o cachorro quente sem vinagrete porque você será sortudo se o seu cachorro quente  vier com uma salsicha inteira.

- Times Square: A máxima de que a cidade de Nova Iorque nunca dorme se aplica com perfeição à esta parte da cidade. Aproveite para tirar fotos com os “super heróis” que sempre ali estão e também fazer algumas compras.

Enfim, uma cidade de muitos atrativos, e principalmente, de muitas cores, muitas pessoas, que chegam ali de todas as partes do mundo, e que tem algo em comum com a Broadway, Times Square, com a ponte do Brooklin, ou até mesmo com o seriado de tv “Todo Mundo Odeia o Chris”.