terça-feira, 25 de outubro de 2011

Bem que você poderia esperar um pouco mais...

Super Hannie
Ontem, dia 24 de outubro de 2011, minha cachorra morreu.

A Hannie, Rany, Rannie, Hany. Nunca definimos como o nome dela era escrito. Quebrei a perna em um acidente de moto, e queria um bichinho de estimação que pudesse me fazer companhia durante o tempo que estaria em casa com a perna engessada me recuperando. Então, a Hannie, (prefiro assim), apareceu na minha vida. Um cachorro de verdade, doida pra correr por tudo,  passear na rua, fazer literalmente tudo que desse na telha. Mas que também vigiava a casa, latia pra estranhos e virava lixo quando não fazíamos as suas vontades.

Ela envelheceu, ganhou alguns pelos brancos, ficou doente, melhorou, rolou na carniça, nadou na piscina, se fingiu de machucada, dormiu na cama com a gente, arrebentou a coleira,  quase foi atropelada, pegou carrapato, pulga, ficou cheirosa, andava de carro, e nunca me devolveu a bolinha quando brincávamos.

E era o meu cachorro, depois de Hannie, virou Preta, SuperDog, Black, Tranqueira, Hanão.

Sua vidinha de cachorro foi curta, só 11 anos. Agora vale a pena lembrar dela correndo atrás da bolinha de borracha, rolando na parede após um banho no chuveiro, com agasalho no frio, de laço e com qualquer enfeite, se achando a Miss Brasil, pulando no sofá fazendo bagunça, ou ainda deitada na cama, com cara de quem não está entendendo, tentando garantir um lugar na cama quente pra passar a noite.

Enfim, uma super cachorra, a minha cachorra. Não levei ela comigo nessa minha nova aventura fora do Brasil, mas a casa dela era lá. Seu lugar era lá.

Vou lembrar de você. Saudades de você.

Cachorro Gente! Parecia mais gente que eu mesmo.

domingo, 9 de outubro de 2011

Como Reclamamos

As vezes eu penso em desistir daquele lugar situado ao Sul, ou melhor logo abaixo do Equador.

Uma notícia de que radares móveis para fiscalização de velocidade na cidade de São Paulo. Removidos devido ao grande número de reclamações por parte dos motoristas de São Paulo.

Mas pera ai: Limites de velocidade não são para serem respeitados? Então porque a revolta? Porque reclamar? Uma indústria de multas, uma máquina de roubar dinheiro do povo, ou ainda, para os adeptos de teorias da conspiração, uma maneira de controlar a população.

Mas, de qualquer maneira, gosto compartilhar a minha opinião. Limites de velocidade devem ser respeitados, independentemente se são baixos demais ou ainda altos demais, ou inadequados. Foram definidos por uma razão simples: Segurança. Respeitando os limites de velocidade, cumprimos a lei, e principalmente, salvamos vidas. E além disso dirigindo dentro dos limites de velocidade, consequentemente aquela tal fábrica de multas deixa de existir. Interessante não?

Mas, a maioria de nós brasileiros, prefere achar que como o sistema não funciona corretamente, que nosso governo não nos suporta da maneira que deveria, ou ainda devido a corrupção, e, porque temos um carro que atinge até “mágicos” 180km/h, e por isso devo dirigir acima do limite de velocidade estipulado em 120km/h. E o mais legal: Economiza combustível, e não detona o meu carro.

A única coisa que sei é que tento fazer a minha parte, mesmo não estando por lá.