Ansioso, esperava pelo dia 15 de abril para a estréia do filme de animação Rio com direção de Carlos Saldanha, brasileiro e diretor e co diretor dos filmes, também de animação, A Era do Gelo.
Com vozes de relativa importância como Jamie Fox, Anne Hathaway, George Lopez, e com um brasileiro na direção, estava cheio de esperanças de que o filme mostrasse um Brasil diferente, ou ainda as atrações brasileiras. De certo modo, decepção.
O filme começa com uma festa dos pássaros na Mata Atlântica no Rio de Janeiro, o que dá a deixa para o tráfico de animais. Animais que são enviados para outros países, incluindo os EUA.
O filme mostra o “traficante” de animais recebendo o dinheiro, mas não mostra quem paga (quem recebe e é o incentivador do tráfico).
O filme se prende a meninos órfãos que vivem no Brasil, e que por isso se sujeitam aos mais diversos serviços, macaquinhos que roubam turistas, e ainda o carnaval, onde tudo e todos param para viver o carnaval, e assim, neste clima de carnaval, onde todos os problemas são causados.
O filme tem até uma cena em que numa favela os personagens trocam o jipe que possuem por uma motocicleta sem maiores explicações, e pilotada por um garoto menor de idade, que foi o responsável pela troca dos veículos.
Enfim, o filme mostra o Brasil dos problemas que conhecemos e vivemos, e as mazelas que estamos cansados de ver e viver.
Um filme exporta aquilo que não acontece 100% do tempo, e que poderia deixar de ser lembrado nos filmes e matérias que buscam apenas entretenimento, como neste filme de animação.
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