Portão de Brandenburgo |
O que vem a cabeça quando falamos da Alemanha? Nazismo? Holocausto? Hitler? AutoBahns? Audi? VW?
A Alemanha é muito mais que isso. É o centro do continente Europeu, uma das maiores economias do mundo, e que na era moderna, no século XX, passou por duas guerras, e se reconstruiu de maneira assombrosa.
Fiz algumas observações nessas duas semanas, e gostaria de compartilhar neste blog:
- Como muitos sabem, nas chamadas AutoBahns, as autoestradas na Alemanha não possuem limites de velocidade em trechos bastante longos. É possível dirigir a 200km/h por mais de 10km na estrada, sem problema algum. E mesmo sem limites de velocidade, não há motoristas “tirando racha”, colados na sua traseira dando sinais de luz, ou ainda mudanças de faixa sem sinalizar.
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Trem de Alta Velocidade |
- Trens. Eu acho que meus amigos nunca andaram de trem. No Brasil eu andei de trem apenas uma vez, numa viagem de Sorocaba a Cerquilho, que do pouco que me lembro, parecia que levava uma eternidade, porém não poderia levar mais de 2 horas, e foi só isso. Em quase dois anos morando nos EUA, tive a oportunidade de viajar de trem até a cidade de Chicago, e na Europa tive a oportunidade de viajar entre a Alemanha e França num trem de alta velocidade. Eu diria que os trens na Alemanha são a prova de que trens funcionam. E para fazê-los funcionar em qualquer outro lugar no mundo, basta apenas vontade.
Ponte sobre o Rio Main em Würzburg |
- Um rio no meio da cidade não é sinônimo de poluição e transito caótico. Posso até concordar com o transito caótico, porém um rio no meio da cidade não precisa ser poluído. O rio Main na cidade de Würzburg na Alemanha prova isso.
Memorial do Muro de Berlin, em Berlin |
- Talvez alguma parte da nossa história possa nos envergonhar, mas é algo com o qual temos de lidar, e que pode ser extremamente doloroso, mas tentar tirar o melhor disso é o que tem der ser feito e relembrado a cada dia. Visitando a cidade de Berlin, fica claro que a Alemanha quer esquecer o que aconteceu entre 1933 e 1945, porém, ao mesmo tempo, não se tenta esconder tudo o que aconteceu, mas sim aprender.
Enfim, depois dessa minha viagem, acho que já estive em 6 países diferentes, e ainda há muito por ver, mas o que já vi até hoje me faz afirmar que é possível melhorar, é possível fazer diferente, e só depende de nossas iniciativas. Claro que a galera do poder tem de ajudar, tem de querer ajudar, mas a mudança começa da gente. A mudança começa lá em casa, e daí sim e posso cobrar aqueles que estão no poder.
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