domingo, 11 de setembro de 2011

Onze de Setembro de Dois Mil e Um

Construção do Novo WTC
Hoje é relembrado nos mais diversos meios de comunicação ao redor do mundo, como é de conhecimento de todos, o maior atentado terrorista da história dos EUA.

Neste mesmo dia, aviões comerciais foram seqüestrados nos EUA, e jogados contra o que eram considerados símbolos do poder e do capitalismo americano. Esses símbolos incluíam as torres do World Trade Center na cidade de Nova Iorque, o Pentágono, e pelo menos mais um alvo que até hoje não foi esclarecido.

Não vale a pena ficar procurando culpados ou ainda enumerando acontecimentos que levaram a destruição dos edifícios ou ainda as consequências que o atentado levou, principalmente aos países do Oriente Médio e Ásia. Em nome de Deus, em nome das mazelas que o “capitalismo americano” impõe aos países, que de certo modo evitam jogar o jogo americano, ou ainda, lunáticos que se acham no direito de influenciar a vida daqueles que nada tem a ver com a sua situação agora não importa mais. Aconteceu, aviões foram jogados contra as torres, e agora vivemos as consequências deste ato covarde.

Porém, a principal mudança aconteceu na própria cultura Norte Americana. Os estadunidenses mudaram o seu modo de pensar, e de certo modo, após quase 100 anos de guerras contra outros países, os EUA sentiram o impacto da artilharia inimiga em seu território continental. Os inimigos acertaram os EUA em seu coração, porém não havia um inimigo evidente contra o qual os EUA poderiam declarar guerra. Desde do dia Onze de Setembro de Dois Mil e Um, os EUA não são mais intocáveis. Sim, após duas guerras mundiais, os EUA foram atingidos.

Isso mudou a maneira de pensar da maioria dos Estadunidenses. O Patriotismo, que já era evidente na maior parte do país, passou a ser exacerbado. A chamada “Guerra ao Terror” iniciada pelo então presidente George W. Bush, abriu um precedente para que a cultura Estadunidense fosse espalhada para o mundo todo, incluindo países que antes nunca tinham ouvido falar dos símbolos do dito capitalismo americano. E o cidadão comum Estadunidense tem orgulho de fazer parte de uma nação que defende seus interesses a qualquer custo, que faz guerra se assim for necessário para manter sua hegemonia ou até os padrões de vida americanos, e principalmente a unidade do País.

E além disso, o Estadunidense tem orgulho de fazer parte de uma nação que defende outras nações sem, explicitamente, pedir nada em troca. Nação que mesmo em crise, está sempre presente defendendo e protegendo seus cidadãos em terras estrangeiras, fornecendo ajuda humanitária para países que necessitam. Nação que faz valer a constituição válida desde o ano de 1787.

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