terça-feira, 3 de maio de 2011

Osama Morto. Quem será o próximo?

Há algum tempo atrás, uns oito anos atrás, li em algum lugar, que não me lembro, uma matéria escrita por um professor de renome da Universidade Estadual de Campinas, que me desculpem de novo, não me lembro o seu nome, porém sei que ele é um dos poucos, se não o único arqueólogo do Brasil.

Ele dizia que o Império Romano caiu após derrotar todos os seus inimigos. Após a derrota de Cartago, os Romanos dominavam todo o mar Mediterrâneo, e não havia nenhum outro reino, país ou império capaz de dividir o domínio do Mediterrâneo com os Romanos ou ainda lutar por esse domínio. A partir deste ponto, sem inimigos, o Império Romano começou a dar sinais de falência. O povo deixa de ser um a partir do momento que não há algo "do mal" para combater.

O mesmo acontece com os EUA. A nação mais poderosa do mundo, sem sombra de dúvida, precisa de seus inimigos para manter a unidade americana, algo com o que seguir em frente.

Logo, o "Império Americano" necessita de um inimigo, ou algo oposto aos ideais americanos e que represente uma ameaça a unidade do país e seus interesses. E este inimigo já passou por vários países e "personificações". Já foi a Alemanha Nazista, A União Soviética e seu império do Mal durante a Guerra fria, O Iraque e seu ditador Sadam Hussein, Osama e o Taliban, novamente Sadam Hussein, e agora culmina com a morte de Osama.

A morte de Osama foi ovacionada nos EUA, a grande maioria concorda que tal morte é uma recompensa aos atentados em todo o mundo, que a justiça foi feita. Outros dizem que foi uma maneira de que Barack Obama aumentasse sua popularidade às vésperas da eleição presidencial. Os dois lados tem sua parcela de razão. Agora, após a euforia da morte do líder terrorista, as atividades militares dos EUA ao redor do mundo devem ser diminuídas, até a eleição presidencial, e após esta, um novo inimigo deverá ser definido.

Quais serão as características deste inimigo? Será personificado? Questões que ainda estão sem resposta, mas que ajudam e muito aos EUA permanecerem como a nação mais poderosa do mundo que tem parte de sua economia funcionando a todo vapor devido a estes supostos inimigos que devem ser mantidos a uma distância segura, porém não muito distantes, pois seus passos devem ser observados, principalmente durante períodos eleitorais.

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